A praia do Morro das Pedras, em Florianópolis, amanheceu diferente após o ciclone extratropical que atingiu a região Sul nesta quarta-feira (10), e que provocou fortes ventos e temporais. As rochas e a faixa de areia da praia estavam tomadas por uma grande camada de “espuma”.
Diferente do que pode parecer de primeira vista, a substância não é poluição. A espuma é na verdade gordura vegetal produzida por uma alga que vive no fundo do oceano e se prolifera com a movimentação do mar, explica o assessor técnico da Defesa Civil da Capital, Samuel Vidal.
“Como teve ressaca, e como a espécie fica acumulada no fundo do oceano, o fenômeno traz ela para cima”, afirma. Vidal explica ainda que a quebra do mar estimula a proliferação da alga.
Segundo explicação técnica enviada pelo órgão, e assinada pelo professor da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) Tito Almeida, a onda quebra as espécies, e com isso elas liberam gordura vegetal.
“Isso tudo por conta do arrebentamento de células de asteranelopolisgracialis”, detalha o informe.
O ciclone provocou inúmeros estragos na Capital. Até o meio da tarde, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros contabilizaram quase 50 quedas de árvores pela cidade.
Fonte Santa Catarina News