PASSA DE 1.000 O NÚMERO DE CASOS CONFIRMADOS DE DENGUE EM PARANAVAÍ

ASSA DE 1.000 O NÚMERO DE CASOS CONFIRMADOS DE DENGUE EM PARANAVAÍ

O último Boletim da Dengue, divulgado nesta quarta-feira (28) pela Vigilância em Saúde, aponta que Paranavaí já soma mais de mil casos confirmados de dengue só neste ano. O boletim aponta que, até agora, 2.571 pessoas já foram notificadas com suspeita de dengue na cidade. Destas, 1.019 foram positivadas, 1.475 casos foram descartados e ainda há 77 pessoas aguardando resultados dos exames.

Desde o final de maio, Paranavaí já foi considerada em estado de epidemia de dengue. “Para ser confirmado o estado de epidemia, a cidade precisa registrar 300 casos confirmados a cada 100 mil habitantes. Como Paranavaí tem 87 mil habitantes, nós precisaríamos registrar 261 casos confirmados. No final de maio já tínhamos este número, além de centenas de pessoas aguardando resultados de exames”, explica o assessor da Vigilância em Saúde, Randal Fadel Filho.

Além disso, um levantamento realizado pela Secretaria de Saúde de Paranavaí apontou que, só no primeiro semestre de 2019, os atendimentos a pacientes com suspeita de dengue nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) custaram R$ 314.535,47 aos cofres municipais. “De 1º de janeiro até final de junho, tivemos 426 pacientes com suspeita de dengue atendidos na UPA e outros 597 atendidos nas UBSs. Cada atendimento de caso suspeito de dengue na UPA, por exemplo, custa R$ 248,29 para o município. Ou seja, os pacientes atendidos na Unidade de Pronto Atendimento custaram pouco mais de R$ 105 mil. Quando o atendimento é feito nas UBSs, o custo é de R$ 37,70 por paciente, o que representou o montante de R$ 22,5 mil. Também tivemos 1.097 casos suspeitos de dengue que não continham o CID no prontuário eletrônico. Estes atendimentos têm um custo individual de R$ 142,99 – um total de R$ 156.860,03”, destaca a secretária de Saúde do município, Andréia Vilar.

No primeiro semestre, o município também pagou mais de R$ 29 mil para a realização de 4.269 exames – 379 exames de sorologia para dengue e 3.890 hemogramas com plaquetas para suspeita de dengue. Cada exame de sorologia custa R$ 17 e os hemogramas R$ 5,90.

O último LIRA (Levantamento de Índice Rápido do Aedes), realizado entre os dias 8 e 12 de julho, apontou um índice de 1,6 (médio risco), o que revelou uma queda no ritmo de proliferação das larvas do mosquito Aedes aegypti. Mesmo assim, o município continua em estado de alerta.

“Os números de casos confirmados só aumentam, em um ritmo um pouco mais lento, é verdade, mas continuamos em epidemia. Isso era esperado por conta do inverno, com temperaturas mais amenas e o clima seco A nossa grande preocupação é que o frio já está passando e os meses de setembro e outubro vão chegar com altas temperaturas e maiores períodos de chuvas. Com a seca, até agora as fêmeas do mosquito estavam colocando os ovos. Quando chover, esses ovos vão eclodir todos de uma vez se não foram eliminados corretamente. Aí sim teremos um grande dificuldade para conter a epidemia, já que continuamos com o problema da falta de veneno para combater o mosquito alado (aquele que voa) que não está sendo repassado pelo Estado há meses. Nossa única saída é que a população abrace a causa com todas as forças e nos ajudem, não descartando lixo em locais inadequados, cuidando melhor dos seus quintais e eliminando os possíveis criadouros de larvas, que são os recipientes que possam acumular água parada”, enfatiza Randal.

Atualmente, os agentes de endemias de Paranavaí trabalham em campo fazendo visitas aos 51.821 imóveis cadastrados no município. A cobertura total é de 2.152 quarteirões da cidade. Além disso, a Vigilância faz vistorias quinzenais em 147 pontos estratégicos, onde há maior possibilidade de haver criadouros de larvas do Aedes aegypti, como borracharias, ferro velho e armazenadores de recicláveis.

FONTE: : Secom/ Secretaria de Comunicação Social/ Prefeitura de Paranavaí

Verifique também

Jovem de 22 anos tem o pulmão perfurado após uso de vape

Um jovem de 22 anos teve o pulmão perfurado pelo uso de vape, também conhecido …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *